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Oficial do Exército português vai assumir lugar de 2.º comandante na missão da UE na RCA

Um oficial do Exército português vai assumir em julho o lugar de 2.º comandante da missão de treino e aconselhamento da União Europeia (EUTM) na República Centro Africana (RCA), depois da saída do atual comandante, general Hermínio Maio.

De acordo com fonte militar, o general do Exército Hermínio Maio sairá do comando da EUTM em julho, depois de ano e meio naquelas funções, sendo reduzido o contingente português em Bangui de 50 para 15 elementos, e será atribuído a um oficial do Exército português o lugar de 2.º comandante.

Esta foi uma das alterações aprovadas na reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), órgão de consulta do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, que se reuniu hoje no Palácio de Belém, em Lisboa.

A cerimónia de transferência de comando da EUTM, que integra 187 militares de 12 países, para a França está prevista para meados de julho, adiantou fonte da Defesa.

O general Hermínio Maio iniciou em janeiro o terceiro e último mandato de seis meses no comando da EUTM, apontando na altura, em declarações à Lusa, o início do processo de recruta de militares para as Forças Armadas da RCA como um dos desafios mais importantes, bem como o apoio às forças de segurança do país.

Hoje, o CSDN deu parecer favorável a um conjunto de “propostas pontuais para ajustamento das forças nacionais destacadas nas missões e operações em curso”, segundo a nota informativa divulgada no final da reunião.

Por outro lado, a participação de fuzileiros portugueses na missão de cooperação com a Marinha francesa na Operação Corymbe, visando o reforço da segurança marítima no Golfo da Guiné, foi reduzida de seis para dois meses, com cinco militares embarcados.

Para aquela região foi decidido enviar o navio patrulha oceânico “Sines” por um período de 70 dias e com 60 militares, com o mesmo objetivo de contribuir para o reforço da segurança marítima, segundo fontes militares.

De acordo com a nota informativa, o CSDN apreciou ainda “o ponto de situação sobre as forças nacionais destacadas” e de “outros assuntos de interesse militar”.

O chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Nunes Borrego, participou pela primeira vez na reunião, depois de em 27 de fevereiro ter tomado posse do cargo.

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