Cultura

Museu de Arte Antiga tem salas fechadas por falta de vigilantes

Dois pisos do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) estão encerrados, uma vez que não há vigilantes suficientes. Um outro piso encontra-se com acesso condicionado. No site, o MNAA assume a “falta de assistentes técnicos” e pede “desculpas pelo incómodo”.

O segundo museu nacional mais visitado no ano passado (175.578 entradas) mantém fechadas as salas dos pisos 1 e 2 (onde se encontram as exposições de mobiliário português, artes decorativas francesas, ourivesaria, joalharia, arte da expansão e cerâmica), de terça a sexta-feira, e o acesso ao piso 3 (pintura e escultura portuguesas, incluindo os famosos Painéis de São Vicente) é encerrado diariamente entre as 12h00 e as 15h00.

No site, o MNAA adianta que o encerramento ao público é provocado pela “falta de assistentes técnicos (vigilantes/rececionistas)” e “desculpas pelo incómodo”.

António Filipe Pimentel, o diretor do museu, não quis prestar declarações, quando instado para tal pela agência Lusa, enquanto a a Direção Geral do Património Cultural prometeu uma resposta para mais tarde.

A falta de vigilantes no MNAA é conhecida desde que, em novembro de 2016, um visitante derrubou acidentalmente uma escultura oitocentista do Arcanjo São Miguel, na qual embateu enquanto recuava para aparecer numa fotografia.

A obra sofreu fraturas e perdas da camada policromada, tendo sido reparada e, em maio, foi reposta em exibição.

Questionado no Parlamento, o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, apresentou uma eventual falta de vigilantes como motivo para o acidente

Pouco tempo depois da polémica, o Ministério da Cultura abriu concurso para vigilantes, três dos quais seriam para reforçar o quadro de pessoal do MNAA.

A época de verão agrava o problema, pois os (poucos) vigilantes metem férias, sendo costume o museu fechar algumas salas.

 

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