O avançado Falcao ficará a saber, hoje, se mantém as hipóteses de competir no Mundial. O colombiano será sujeito a uma ressonância magnética e, se houver resultados positivos, talvez “lá para as 12 semanas possamos soltar o Falcao no terreno”, avança o médico Carlos Noronha.

Falcao enfrenta hoje uma bateria de testes que permitirão aferir se mantém as possibilidades de competir no Mundial do Brasil.

O avançado colombiano foi operado a uma rotura dos ligamentos cruzados, a 25 de janeiro, e qualquer atraso na recuperação ditará o afastamento da principal competição do futebol.

Entrevistado pela Renascença, o médico que liderou a cirurgia, José Carlos Noronha, confirmou que vai a Madrid (Espanha) avaliar a recuperação de Falcao.

No entender do clínico, um bom resultado durante a bateria de testes, em especial na ressonância magnética, poderá permitir à Colômbia contar com o principal goleador.

“Vou a Madrid vê-lo e, se a ressonância mostrar um aspeto escurecido do novo ligamento e ausência de processo inflamatório circundante, tudo leva a crer que lá para as 12 semanas possamos soltar o Falcao no terreno”, avançou Carlos Noronha.

Sem inflamação, o avançado do Mónaco poderá “começar a correr sem grandes oscilações, mudanças de direção, travagens ou acelerações bruscas”.

A recuperação a bom ritmo levará Falcao a, como escreveu Carlos Tê, “voar como o Jardel sobre os centrais” no Brasil

“A partir do quarto mês”, será possível “soltá-lo a toda a força para que entre no relvado a 14 de junho”, complementou o cirurgião: “nesse cenário pode estar no Mundial”.

Ficou, no entanto, um aviso.

“No dia 14 de junho”, a data em que a Colômbia se estreia no Mundial 2014, Falcao terá “muito pouco” tempo de recuperação, tendo passado apenas “cinco meses menos 11 dias após a operação”, alertou José Carlos Noronha.