A morte de Bart, cão do juiz Carlos Alexandre, está a ser investigada. O animal foi envenenado veneno para ratos. Sucumbiu, após dias de sofrimento. Será mais um episódio de intimidação ao magistrado, que tem em mãos do alguns dos processos mais mediáticos da Justiça, entre os quais o de José Sócrates. No entanto, as ameaças a Carlos Alexandre e sua família começaram há mais de dez anos.

Depois de alguns dias de agonia, o cão de família do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal acabou por morrer, envenenado com um produto para exterminar ratos.

“O cão agonizou e acabou por morrer na semana passada. Suspeita-se que alguém tenha atirado para o quintal da casa do juiz um alimento misturado com veneno para ratos”, escreve a Sábado.

Carlos Alexandre é o juiz responsável por alguns dos mais mediáticos processos criminais portugueses, entre os quais os do ex-primeiro-ministro José Sócrates, que se encontra em prisão preventiva precisamente por decisão do juiz.

A morte do cão é mais um caso que interfere com a vida particular do magistrado, que tem sido alvo de inúmeras ameaças, nos últimos anos.

Este envenenamento está a ser investigado, suspeitando-se que se trata de mais um caso de intimidação.

Episódios destes género são recorrentes e o superjuiz já há cerca de uma década que sofre ameaças – não apenas pessoais, mas também a envolver a família.

O seu cão morreu na semana passada, segundo a Sábado, depois de tremenda agonia. Bart era o cão de família, a mesma que também tem sofrido com esta exposição pública de Carlos Alexandre.

Recentemente a casa de Carlos Alexandre foi invadida, sendo que os autores deste crime colocaram uma arma em cima de uma fotografia dos filhos, de acordo com aquela revista.

O juiz tem segurança 24 horas por dia, mas à morte de Bart e à ameaça aos filhos junta-se outro caso: duas tentativas de atropelamento à mulher.

O envenenamento do cão insere-se neste padrão de eventos.