Luis de Guindos, ministro da economia de Espanha, afirma que o país deverá pagar uma “taxa muito reduzida” pelo empréstimo europeu de ajuda à recapitalização da banca. Segundo Guindos, esta taxa deverá rondar os três ou quatro por cento. Portugal paga 4,5 por cento.
Durante a chegada de hoje de Luis de Guindos à reunião da Ecofin, o ministro fez declarações sobre a taxa de juro que Espanha deverá pagar pela recapitalização da banca do país.
“Será muito reduzida”, podendo ser “mais baixa que três ou quatro por cento”. As declarações de Guindos estão a ser citadas pela edição eletrónica jornal espanhol ‘El País’.
Em contrapartida, Portugal está a pagar uma taxa que ronda os 4,5 por cento, pelo programa de ajuda financeira do FMI e dos parceiros europeus.
Numa reunião realizada ontem, em Madrid, o Eurogrupo decidiu alargar o prazo do empréstimo concedido a Espanha, para mais um ano, de forma a serem consolidadas as contas públicas e o envio de 30 mil milhões de euros, para a recapitalização do setor bancário.
O programa concedido inicialmente pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira tem uma maturidade média de 12,5 anos e máxima de 15 anos.
Luis de Guindos afirmou ainda que “as condições são muito positivas”, frisando que “Espanha conseguiu mais um ano para a correção do défice público, sem que isso implique condicionalismos adicionais”.
