Kevin Liverpool, que planeou a morte da cantora Joss Stone, foi condenado pelo tribunal, que aplicou prisão perpétua. A tentativa de matar Joss só não foi consumada porque a polícia intercetou os dois homens. Liverpool, de 35 anos, e mais um arguido, tinham sido detidos nas imediações da casa da cantora.
Prisão perpétua para o mentor do plano que visava matar Joss Stone, em 2011. O tribunal decidiu aplicar esta pena a Kevin Liverpool, de 35 anos, responsável por arquitetar a tentativa falhada de retirar a vida à cantora. Terá como pena mínima 10 anos de reclusão.
O outro suspeito aguarda exames psiquiátricos, para verificar a alegada esquizofrenia de que padece, segundo argumenta a sua defesa. De acordo com a BBC News, um tribunal britânico aguarda que esses exames fiquem concluídos, para decidir a pena de Junior Bradshaw, de 32 anos, o segundo acusado. Deverá ser condenado e cumprirá pena num hospital psiquiátrico.
Joss Stone poderia ter sido assassinada, não fosse a polícia intercetar a dupla, que se encontrava nas imediações da residência em Manchester, em julho de 2011.
Os dois homens tentaram chegar até à casa da cantora e pediram informações a diversas pessoas. No entanto, perderam-se, o que atrasou os seus planos.
A cantora foi alertada pelos vizinhos da presença de estranhos na sua propriedade. Stone chamou a polícia, que no local deteve os suspeitos, que tinham algumas armas de fogo, espadas de samurai, facas e um martelo, para consumar o crime.
A polícia britânica chegou à conclusão de que Kevin Liverpool era o mentor do plano através de uma investigação a trocas de mensagens entre os suspeitos. O objetivo era roubar um milhão de euros a alguém que tivesse ligações à família real inglesa. Joss Stone reunia as condições e foi o alvo a abater.
“Estamos aliviados com o fim do julgamento e pelo facto de estes homens já não poderem causar mal a mais ninguém”, revelou a mãe de Joss Stone, Wendy Joseph. A cantora não esteve presente no julgamento.