Se o MotoGP viu o fim abrupto dos seus derradeiros testes em Losail devido ao mau tempo, em Jerez de La Frontera as equipas de Moto3 também não foram poupadas à intempérie. 

Isto significou que os trabalhos de Miguel Oliveira e da equipa Red Bull KTM foram afetados. A chuva que caiu ao fim da manhã e o vento foram um transtorno para equipas e pilotos.

Mesmo assim o piloto português teve a oportunidade de rodar na única parte da manhã onde foi possível utilizar pneus slick na pista andaluza, rubricando o quarto tempo, a menos de uma décima do seu companheiro de equipa Brad Binder e a cinco décimas de Niccoló Antonelli, que foi o mais veloz do dia.

Contudo Miguel Oliveira foi um dos três pilotos que conseguiu ir para a pista com pneus de chuva, com os quais rodou durante quatro voltas, a melhor das quais em 1m59,733s, a mais de 10 segundos do que o seu melhor tempo com piso seco. O piloto de Almada já não rodou na terceira sessão, que se iniciou com bandeira vermelha, devido ao agravamento das condições climatéricas.

“O dia de hoje não foi nem positivo nem negativo. Não tivemos muito tempo em pista, já que começou a chover bastante muito cedo. Fiz algumas voltas em seco e consegui o quarto tempo, mas as condições da pista não eram as ideiais”, explica Miguel Oliveira.

“Espero que amanhã possamos andar à chuva e experimentar algumas afinações, mas em condições normais vai estar muito ventoso, como sucedeu hoje. Quero experimentar o travão do motor e outros aspetos em condições de chuva”, prossegue o piloto português.

“Será também importante conseguir boas sensações com a moto. Tínhamos uma nova configuração de ‘garfo’ dianteiro que queria experimentar, mas deixei isso para amanhã. É algo que a KTM desenvolveu este Inverno e é preciso testar e progredir, mas com tempo como o de hoje vai ser difícil fazer isso”, acrescenta Miguel Oliveira.