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“Lentamente, mas vamos recuperar”, crê Passos Coelho

passos-coelho5Foi um primeiro-ministro otimista que se discursou em Trás-os-Montes. Passos Coelho reiterou a crença de que o plano do Governo vai dar certo, ainda que preveja “mais dificuldades”. Em Pedras Salgadas, durante uma visita que efetua a Vila Real e Bragança, Passos criticou o passado – pelos gastos excessivos – e acreditou na recuperação. “Lentamente, mas vamos recuperar”, disse.

Pedro Passos Coelho manifestou hoje confiança no plano traçado pelo Governo, ainda que alerte para “mais dificuldades” nos tempos que se avizinham, numa altura em que Portugal está a cerca de um ano de terminar o programa de ajustamento.

“Vamos recuperar. Lentamente, mas vamos recuperar”, afiançou, colocando o verbo “investir” no seu discurso, mas sem deixar de reiterar as críticas veladas a um passado de gastos excessivos.

“Não podemos gastar como no passado, mas estamos em tempo de poder voltar a investir e de poder voltar a gastar com critério”, disse o primeiro-ministro, nesta visita aos distritos transmontanos de Vila Real e Bragança.

E é porque Portugal precisa de investir que o Governo vai aplicar o crédito fiscal, apresentado na semana passada, numa conferência de imprensa conjunta dos ministros da Economia e das Finanças, Álvaro Santos Pereira e Vítor Gaspar, respetivamente.

“Precisamos de investir. E se esse investimento for produtivo, haverá rendimentos que entram na economia”, defendeu o primeiro-ministro.

O equilibro das finanças públicas continuará a ser um princípio basilar das políticas do Governo. E Passos Coelho vincou que não muda de rumo. “Se a dívida de Portugal for maior do que podemos suportar, não temos nada, deixamos de ter crédito”, lembrou, considerando que é necessário “reequilibrar as contas” e, por outro lado, “fazer uma “mudança de atitude”.

Às criticas da oposição Passos responde com visão oposta, elogiando os portugueses. “Custou muito restaurar esta confiança, porque os portugueses de forma resiliente e estóica perceberam a situação que se vivia. Se essa confiança se destruir, não há Governo que nos valha”, concluiu.

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