Um atentado com um carro, na quarta-feira, levou à morte de um bebé, em Jerusalém. Israel identificou o condutor como palestiniano e “terrorista”. A polícia vai aplicar uma política de “tolerância zero” face ao aumento dos casos de violência.

Um condutor, alegadamente palestiniano, dirigiu o carro contra uma paragem do metro, em Jerusalém, e tentou fugir, sendo baleado pela polícia.

Do ato, classificado por Israel como “um atentado terrorista”, resultou a morte de um bebé com poucos meses de vida.

Mais cinco pessoas ficaram feridas no incidente.

De acordo com a polícia, o condutor da viatura era Abed Abdelrahman Shaludeh e tinha 21 anos. Foi baleado quando tentava fugir do local e acabou por falecer no hospital.

As autoridades não têm dúvidas: Shaludeh era “membro do Hamas”, o movimento classificado por vários estados como terrorista e que não reconhece Israel como país.

O incidente com o carro deu origem, durante a noite, a vários confrontos em Israel. Face à nova vaga de violência, a polícia anunciou que a partir de ontem há “”tolerância zero” em Jerusalém.

“A polícia de Jerusalém sublinha que vai ter tolerância zero em relação a qualquer incidente de violência e que vai deter os perturbem a ordem pública”, referiu o comunicado assinado pelo porta-voz da polícia, Luba Samri.

Segundo as autoridades, a violência em Jerusalém tem vindo a crescer ao longo dos últimos quatro meses, mas nunca atingira a dimensão deste ato com o carro, classificado como “ataque terrorista”.