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IEFP assinala recorde de casais desempregados desde que há registos

desemprego1Nunca o desemprego atingiu tantos casais, em Portugal. Números do IEFP relativos a fevereiro revelam que há 13 187 cônjuges desempregados, o que representa um aumento de 83,4 por cento, em comparação com igual mês de 2012.

Números relativos a fevereiro do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) assinalam não apenas um recorde de casais desempregados, mas o acentuar de uma realidade que já afeta 13 187 agregados familiares, sem rendimentos, como consequência do aumento do desemprego em Portugal.

Desde que estes dados começaram a ser recolhidos (outubro de 2010), nunca se tinha verificado um número tão expressivo como o que foi tornado público nesta quarta-feira. Em comparação com igual mês de 2012, verificou-se um aumento de 83,4 por cento, o que representa que nos últimos 12 meses mais 5995 cônjuges ficaram sem trabalho.

Já num paralelo com o mês de janeiro, assinala-se um aumento de 200 no desemprego, a uma média diária de quase sete novos casais por dia.

O número de casais em que ambos estão inativos foi, em janeiro, de 12 987, quase o dobro em termos homólogos. Uma subida de 89 por cento que se verifica apenas no número de inscritos nos centros de emprego.

Os dados demonstram ainda que cerca de metade dos ‘desempregados oficiais’ – os que estão inscritos nos Centros de Emprego, não contabilizando, por exemplo, quem está em estágio profissional – são casados ou vivem em união de facto. Com 345 771 pessoas nesta situação, o peso dos casais no total de desempregados tem subido de forma reiterada.

Em setembro de 2012, por exemplo, o IEFP apresentava um cenário que não deixava margens para otimismo. Em agosto, havia 9438 casais com os dois cônjuges inscritos em centros de emprego, que representava, naquele mês, um aumento de 102 por cento, comparativamente com igual agosto de 2012.

Já em agosto de 2011, havia 4673 casais nesta situação, sendo que se verificou um aumento, nos últimos 12 meses, de mais 4765 casais à procura de emprego. Esta tendência de aumento manteve-se inalterada, sendo que os números de fevereiro de 2013 voltam a representar um novo recorde, que brevemente deixará de o ser.

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