Os pilotos portugueses que participaram na jornada do International GT Open em Monza tiveram um fim-de-semana particularmente complicado, com Miguel Ramos a conseguir resultados demasiado modestos para que possa continuar a pensar no título.
“Vimos as nossas esperança ao título esfumarem-se. Ainda que o objetivo fosse muito difícil de alcançar à partida para a prova de Monza, ainda existia alguma esperança. Infelizmente tal não aconteceu e logo a partir dos treinos se percebeu que a performance do Corvette deixava muito a desejar e luta não ia acontecer”, explica Miguel Ramos.
“O motor do Corvette estava com problemas desde os treinos livres de sexta-feira. A equipa preparou um novo motor para a qualificação, mas como não sabiam qual era a razão pelo qual tinha partido na sexta-feira usamos nas qualificações e na corrida muito menos potência”, justifica o piloto português.
Fazendo novamente equipa com Nicky Pastorelli no Corvette da V8 Racing, Miguel Ramos ficou-se pelo 11.º lugar na corrida de sábado, depois do italiano ter conseguido recuperar do 17.º posto, repetindo o feito do português na primeira parte da corrida, em que chegou a rodar na 12.ª posição.
“Para aumentar as nossas dificuldades, tivemos um problema nos travões traseiros, que tinham tendência a bloquear sempre que travávamos forte. Mesmo assim fizemos o terceiro lugar nos SuperGT”, explicou Ramos.
Esse resultado ainda matinha a equipa na corrida ao cetro, já que Andrea Montermini perdeu muito tempo numa saída de pista e com o handicap nas boxes. Só que o desfecho do segundo confronto tornou tudo mais complicado para Ramos e Pastorelli.
O 13.º lugar, depois de uma recuperação do 20.º posto e do seu companheiro de equipa ter chegado a rodar na quinta posição, acabou por comprometer as aspirações da dupla luso-italiana no campeonato.
“O Corvette já esteve ao seu melhor nível e permitiu ao Pastorelli no início, e depois comigo ao volante na segunda parte da corrida, termos um bom desempenho”, contou Miguel Ramos.
“Ainda que não tivéssemos conseguido vencer a categoria, o quarto lugar nos SuperGT permitiu-nos pelo menos o segundo lugar no campeonato e estar em boas condições para conseguirmos a mesma posição na classificação absoluta em Barcelona”, acrescentou o piloto de Gaia.
António Coimbra
Para Carlos Vieira a estreia aos comandos do Porsche da Drivex não começou bem, com o piloto de Braga abaloroar o Ferrari de Michael Lyons, enquanto António Coimbra e Luís Silva evitaram confusões mas levaram o Mercedes SLS da Sports&You a posições muito modestas, terminando ambas as corridas na 23.ª posição.