Miguel Faísca esteve à altura das responsabilidades na sua estreia internacional pela equipa Nissan GT Academy, ao dar o seu contributo na vitória na categoria SP2 do 370Z GT4 n.º 123 que dividiu com Lucas Ordonez, Florian Strauss, Nickolas McMilles e Stanislav Aksenov.

“A consistência de todos os pilotos, a experiência e os conselhos do Lucas Ordoñez, o profissionalismo da equipa e, claro, o Nissam 370Z, que não sendo o mais rápido em pista, foi claramente o mais fiável”, começou por dizer o jovem piloto português.

“Julgo que a estratégia escolhida pela equipa, de só fazer a mudança dos pneus depois de dois turnos de condução, também foi determinante para o resultado alcançado, pois perdemos muito menos tempo do que os adversários nas boxes”, prosseguiu.

“É óbvio que minhas as aspirações passavam unicamente por aprender o mais possível e chegar ao fim. A prova é uma das mais importantes do calendário internacional de GT, com alguns dos melhores pilotos do mundo”, destacou Faísca.

“Só este ano a grelha de partida foi composta por 77 automóveis. Este é um mundo completamente novo para mim, e confesso que ainda ando meio deslumbrado, pois acho que nem sequer assimilei totalmente que estou a concretizar o mais maior sonho de criança; ser piloto de automóveis”, salienta ainda o piloto lisboeta residente no Montijo.

“A experiência acumulada nas 24 Horas do Dubai vai ser importante no futuro. Mas tenho perfeita consciência que ainda tenho muito aprender. Este fim-de-semana foi importante rodar com tanto tráfego em pista”, assume.

“Mas agora tenho de preparar-me para uma realidade bastante diferente: o Nissan GT-R GT3. Um carro mais potente e também muito mais exigente do que o 370Z. Vai ser uma época possível, mas não vejo a hora de voltar a entrar em pista”, conclui Miguel Faísca, a pensar já nos seus próximos desafios.