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Fernando Nobre orgulha PSD e revolta Bloco

PSD anuncia Fernando Nobre como cabeça de lista dos sociais-democratas por Lisboa. O ex-candidato às Presidenciais aceitou o convite de Passos Coelho e veste a camisola de um partido, depois de se assumir como homem de causas e cidadania fora da esfera partidária. Este novo Nobre revolta o Bloco de Esquerda, que fala em “fim de uma imensa fraude”.

Um anúncio surpreendente, que retirou algum mediatismo ao congresso do PS. Horas depois de Sócrates ter discursado em mais uma manifestação de um partido unido, Passos Coelho apresenta Fernando Nobre como candidato do PSD por Lisboa.

No xadrez político, Passos faz uma jogada que poderá valer votos, cativando aqueles cidadãos apartidários, que apoiaram Fernando Nobre nas últimas Presidenciais. O médico aceitou o convite, apesar de ser uma segunda escolha, após a nega de Manuela Ferreira Leite.

Nobre já explicou esta sua decisão. Fá-lo em nome dos “tempos difíceis” que se avizinham, justifica que se tratou de “uma decisão muito difícil”. Perspetiva “incompreensões, desprezo e críticas”.

E as perspetivas de Fernando Nobre não tardaram a confirmar-se. Momentos depois do anúncio de Passos Coelho, o coordenador nacional do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, teceu fortes críticas.

“Isto é o fim de uma imensa fraude. Os cidadãos independentes que votaram numa cidadania independente perguntam-se agora por que razão não lhes foi dito que tudo era, afinal, um truque partidário”, disse.

Francisco Louçã fala em “confusão”, “falta de coerência”, de “princípios” e “respeito”, num palco político onde deveria haver “respeito pela palavra dada”. Fernando Nobre fora mandatário nacional do Bloco, em 2005, apresentou-se nas Presidenciais como apartidário, mas junta-se agora ao PSD.

Eis os motivos da confusão de Louçã:

https://www.youtube.com/watch?v=dQPI6Z1aZY0

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