Segundo a família de Michael Jackson, o cantor apresentava-se débil e tomou medicamentos por ordem da promotora AEG, responsável pela digressão que iria ocorrer em 2009. O médico de Jackson, Conrad Murray, terá sido pressionado a ministrar o cocktail fatal de medicamentos.
Começou o julgamento que opõe a família de Michael Jackson à promotora AEG, responsável pelo regresso aos palcos do cantor norte-americano. A família acusa a promotora de fazer de tudo para que Michael atuasse, apesar do seu estado de saúde débil.
A sala de audiência é pequena para a dimensão do caso e apenas 16 jornalistas têm lugar garantido, para a cobertura do mediático julgamento. Os restantes lugares são preenchidos por testemunhas.
A empresa AEG é acusada de pressionar Michael Jackson para participar no espetáculo ‘This Is It’. Apesar da saúde débil do cantor, a promotora, com o apoio do médico de Jackson, “fizeram tudo por tudo” para conseguir recuperar o cantor. Essa recuperação não foi conseguida e conduziu, segundo a família, à morte de Michael Jackson.
Os concertos estavam agendados para 2009, em Londres, mas Michael Jackson morreu antes do seu início. O cantor viria a morrer, vítima da toma de um cocktail de sedativos com anestésicos, administrada pelo médico Conrad Murray.
A família Jackson acusa agora a AEG de fazer tábua rasa ao estado de saúde da estrela pop, em nome dos interesses comerciais.
A acusação tem em mãos um forte trunfo: uma troca de e-mails, onde um agente daquela empresa revela que “é preciso lembrar ao médico que quem lhe paga o salário é a empresa e não Michael Jackson”.
O advogado de defesa da família realça que esses e-mail provam que o médico estava a ser pago pela AEG, o que vem corrigir alguns factos, sobretudo no que diz respeito à responsabilidade da dependência de medicamentos do cantor.