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Falta de dinheiro afasta portugueses das idas ao médico

Os portugueses continuam a deixar de ir ao médico por razões monetárias, seja no custo dos transportes, seja também por causa das taxas moderadoras, entre outras razões. A conclusão é do Índice de Saúde Sustentável 2017, que foi realizado pela Nova IMS – Universidade Nova de Lisboa.

Desde logo, esta análise percebeu que, no último ano, cerca de um milhão de utentes desistiram de uma ida às urgências e meio milhão não compareceu para realizar exames de diagnóstico.

Quando a consulta estava marcada para o centro de saúde, o estudo indica que a razão para a ausência do utente esteve mais ligada à taxa moderadora do que no que ao custo de transporte.

O estudo revela ainda que a realidade é preocupante no que toca à compra de medicamentos, visto que um em cada 10 utentes portugueses colocou de lado a receita médica por falta de dinheiro.

Ainda assim, este índice está em queda ano após ano.

Em 2016, 11,8 por cento dos utentes optaram por não comprar medicamentos por razões económicas, enquanto que no último ano o valor fixou-se nos 10,8 por cento.

Porém, “as consultas, os exames e os episódios de urgência perdidos por via do valor das taxas moderadoras tem vindo a diminuir”, segundo garante Pedro Simões Coelho, coordenador principal do estudo, citado pela agência Lusa.

Este estudo revela ainda que o Sistema Nacional de Saúde teve menos despesas em 2017.

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