Entre janeiro e abril, Portugal aumentou as suas exportações em nove por cento, ocupando o quarto lugar entre os países da Zona Euro que registaram maior crescimento nas vendas ao exterior.
Segundo o relatório do Eurostat, Portugal foi, nos primeiros quatro meses do ano, o quarto país da Zona Euro com maior volume de exportações, com uma taxa de nove por cento. Estas exportações incluem a venda de bens nacionais para dentro e fora da União Europeia. À frente estão a Lituânia (14 por cento), a Grécia (13) e a Eslováquia (10). Por sua vez, no mesmo período e em comparação com o homólogo, as importações caíram cinco pontos percentuais.
Já em maio, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística, as vendas de bens portugueses para fora da União Europeia representaram 30 por cento do total das exportações portuguesas, o que totalizou 4012 mil milhões de euros (mais 8,4 por cento face ao período homólogo, e 13,3 relativamente a Abril), representando, assim, um dos valores mais altos de sempre. Automóveis (sobretudo para a China), barras de ferro e caldeiras, são alguns dos bens que mais exportamos atualmente.
Espera-se que, neste ano e no próximo, se registe um superavit, o que, a acontecer, será a primeira vez de 1943. Este excedente dever-se-á, contudo, não só ao incremento das exportações, mas também à diminuição das importações, em virtude da queda do consumo interno.
O Banco de Portugal espera que o saldo resultante da diferença entre as importações e as exportações permita financiar a economia nacional em 0,4 por cento do PIB, neste ano, e 2,5 no próximo.
O saldo externo global entrará, em 2013, em terreno positivo, algo que não acontecia há 69 anos. O excedente do PIB será na ordem dos 0,8 por cento.
