Esta perda de receita com portagens nas ex-scut e nas concessões resulta do fenómeno de procura de alternativas rodoviárias, a que os utilizadores das antigas scut foram obrigados, para conter custos.
O número de carros naquelas vias (outrora gratuitas) diminuiu drasticamente, também em resultado da situação económica. Entre as previsões do Governo e a realidade estão cerca de 250 milhões de euros, o que representa um erro de cálculo de quase 50 por cento.
Perante este quadro, vão ser realizados cortes nas concessionárias, no que diz respeito às patrulhas e à iluminação das antigas scut. António Ramalho, presidente da Estradas de Portugal, revelou que a despesa será reduzida.
“Custa-me ter 42 limpa-neves, 51 centros de apoio e manutenção em Portugal e patrulhamentos de duas em duas horas sem utilidade”, realça António Ramalho, sustentando que este cenário não tem paralelo na Europa.
As autoestradas e ex-scut estão desertas, sendo que os custos com manutenção não se justificam, perante esta quebra de circulação automóvel.