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EUA: De Blasio favorito para suceder a Bloomberg na Câmara de Nova Iorque

nova iorque 210nova iorque bigO democrata Bill de Blasio é apresentado nas sondagens como o mais provável sucessor de Michael Bloomberg na Câmara de Nova Iorque. A disputar os 4,3 milhões de votos está o republicano Joe Lhota. As eleições decorrem durante o dia de hoje.

A cidade que nunca dorme tem hoje um motivo para continuar acordada: a eleição do ‘mayor’, o equivalente ao presidente de Câmara. Michael Bloomberg, há 12 anos no cargo, sairá no próximo mês e será substituído por Bill de Blasio ou Joe Lhota.

As eleiçõe em Nova Iorque, uma cidade com cerca de 4,3 milhões de eleitores, decorrem durante o dia de hoje. O democrata Blasio apresenta uma vantagem nas sondagens a rondar os 40 pontos sobre o republicano Lhota, mas na corrida apresenta-se também um candidato independente: Adolfo Carrion.

“Bill de Blasio continua o grande favorito entre os eleitores da cidade de Nova York”, resumiu o analista Lee Miringoff, do Instituto Marist. Depois dos mandatos dos republicanos Rudolph Giuliani (1994-2001) e Michael Bloomberg (2002-2013), os democratas podem voltar a comandar aquele que é considerado o município mais importante dos EUA.

O favorito, de 52 anos, tem apostado num discurso de forte pendor social e utilizou mesmo o mote do movimento ‘Occupy Wall Street’, cujos membros se autointitulam como sendo “os 99 por cento”, contra o um por cento de população com acesso à riqueza. Na campanha, Bill de Blasio tem prometido aumentar os impostos para os contribuintes com rendimentos anuais superiores a 500 mil dólares.

Joe Lhota, de 58 anos, parte com a vantagem de ser um ‘velho conhecido’ dos nova-iorquinos: foi vice-presidente no mandato de Rudolph Giuliani, antes de ser nomeado chefe da Autoridade de Transporte Metropolitano. O republicano insiste na tónica da segurança e acusa o principal opositor de querer fazer regressar Nova Iorque “aos dias negros da alta criminalidade e da pobre administração fiscal”.

A votos apresenta-se ainda Adolfo Carrion, um candidato independente que, de acordo com as sondagens, pouco tem entusiasmado os mais de 8,3 milhões de habitantes de Nova Iorque. A população distancia-se da política, como ficou provado nas últimas eleições autárquicas, em 2009, quando apenas 29 por cento dos eleitores exerceu o direito de voto.

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