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Estudo: Crianças correm perigo na Internet devido às fotos partilhadas pelos pais

facebook1facebook 1 bigEstudo europeu sobre crianças revela que é uma prática cada vez mais comum e quem o faz não pensa logicamente nos perigos que tal ação pode estar a facilitar a vida aos pedófilos. Responsáveis do Facebook, a maior rede social do mundo, estão atentos, mas torna-se impossível filtrar tudo e todos.

“A festa de anos do meu filho”, “Eu a brincar com a minha filha”, “Os primeiros passos do meu pequeno”. Estas são certamente legendas que podem ser vistas diariamente em milhões de imagens de crianças no Facebook.

A rede social proíbe que menores de 13 anos se registem, mas o problema pode estar nos mais graúdos.

Um estudo levado a cabo pela EU Kids Online, uma organização de proteção na Internet de menores, revela que existe um perigo real a partir do momento que fotografias de crianças são publicadas nas redes sociais, na maior parte das vezes pelos próprios pais.

Eles querem logicamente mostrar aos amigos aquilo que mais gostam, esquecendo-se muitas vezes que podem estar a fornecer conteúdo para pedofilia.

Segundo o Sol, recentemente deu-se um caso no Facebook que exemplifica isso na perfeição. Surgiu a partir de um perfil de um homem que se identificava como ‘Juan Carlos’. O mesmo conseguiu publicar naquela rede social várias imagens de meninas, imagens essas que tinham legendas com comentários impróprios. Entretanto o perfil já foi eliminado, estando a Polícia Judiciária a investigar o alegado caso de pedofilia.

O Facebook tem um departamento com cerca de 500 profissionais que diariamente tentam eliminar e bloquear este tipo de perfis. Contudo, entende-se que é completamente impossível rastrear tudo e todos, já que números de setembro revelam que, por dia, são publicadas cerca de 350 milhões de novas fotografias nesta plataforma.

Há ainda outra questão pertinente, as fintas que podem ser dadas no Facebook. A rede de Mark Zuckerberg proíbe que menores de 13 anos se registem. Contudo, torna-se também impossível impedir que uma criança minta sobre a sua idade na hora de se registar naquela plataforma.

A rede poderá bloquear o perfil, mas também nesta parte a responsabilidade inicial deverá estar do lado dos pais.

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