De acordo com um estudo realizado na Universidade do Porto, o cancro é mais mortífero do que as doenças cardiovasculares, nos homens. Esse facto justifica-se com uma quebra da taxa de mortalidade associada aos problemas cardiovasculares, nas últimas três décadas.
As doenças cardiovasculares deixaram de ser mais letais do que o cancro, em Portugal, nos homens, de acordo com um estudo realizado na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
De acordo com esta pesquisa, apesar desta redução de óbitos causados por problemas do foro cardiovascular, a verdade é que há ainda uma elevada taxa de mortalidade por este motivo: um terço das mortes em Portugal.
A Lusa teve acesso ao estudo e divulgou alguns dados. Segundo esta agência noticiosa “a taxa de mortalidade associada a doenças cardiovasculares, ajustada para a idade, diminuiu para cerca de metade nos últimos 30 anos”.
Analisando dados relativos a 2010, verifica-se que há “200 mortes por 10 mil habitantes, tanto em homens como em mulheres”. Este estudo – que resulta de um projeto de doutoramento Marta Pereira, autora do trabalho – tentou retirar conclusões sobre a evolução da mortalidade nas doenças cardiovasculares.
O cancro já mata mais, em virtude de uma quebra da mortalidade relacionada com problemas cardiovasculares, fenómeno que começou a verificar-se desde o ano 2000.