Antigo colaborador da CIA continua na Rússia, que até está disposta a oferecer-lhe asilo político. Contudo, terá de deixar de revelar informações confidenciais dos Estados Unidos, uma exigência de Vladimir Putin que não agrada ao administrador de sistemas.

Edward Snowden continua em Moscovo, Rússia, e tenta agora garantir asilo político num total de 21 países, entre os quais Espanha, França, Itália ou Brasil, avança o site Wikileaks.

O antigo colaborador da CIA está debaixo de olho dos Estados Unidos há várias semanas, após ter divulgado informações confidenciais do programa PRISM, informando o mundo que os EUA estariam a espiar telefonemas, e-mails e várias outras informações pessoais de cidadãos norte-americanos.

Snowden é procurado pelos EUA, que o acusam de traição.

Inicialmente o antigo colaborador CIA viajou para Hong Kong, mais tarde para Moscovo. Nessa altura falou-se na sua possível ida para o Equador, mas o administrador de sistemas acabou por não embarcar no voo de ligação, com escala em Cuba.

Snowden mantém-se em Moscovo e até já teve um género de oferta por parte do governo russo. Vlamitir Putin garantiu-lhe asilo político. Contudo, Snowden teria de parar de revelar informações sobre os EUA, algo a que o norte-americano terá respondido “não, obrigado”.

O antigo CIA espera agora garantir asilo de um dos 21 países: Equador, Islândia, Finlândia, Polónia, Rússia, Índia, Espanha, França, Itália, Alemanha, Suíça, Irlanda, Holanda, China, Cuba, Áustria, Noruega, Bolívia, Brasil, Nicarágua, Venezuela.