Uma análise ao sangue poderá ser suficiente para detetar a doença de Alzheimer, indica um estudo assinado por investigadores britânicos da Universidade de Nottingham. O teste sanguíneo revela marcadores que diferem, se as pessoas forem saudáveis, ou se padecerem da doença.
Alzheimer pode ser denunciada através de um teste sanguíneo, revelam investigadores da Universidade de Nottingham, em Inglaterra, na conferência da Alzheimer’s Research UK, que decorreu naquele país.
Os autores deste estudo, que combinou os resultados de análises sanguíneas de pessoas saudáveis e de outras que padeciam daquela doença, ficaram otimistas com o desfecho deste trabalho.
As conclusões deixam poucas margens para dúvidas. Segundo os investigadores ingleses, os sinais da doença de Alzheimer podem ser encontrados no sangue, onde se ‘escondem’ as proteínas associadas à doença: as beta-amilóides e a apolipoproteína.
Esta descoberta abre caminho para um diagnóstico precoce e, por consequência, maior eficácia dos tratamentos da doença de Alzheimer. Os resultados obtidos neste estudo abrem portas para uma nova forma de descobrir aquele problema de saúde.
Segundo refere à BBC Kevin Morgan, um dos responsáveis pelo estudo, “as conclusões entusiasmam, porque mostram que é possível distinguir pessoas saudáveis e pessoas com Alzheimer, através de uma análise sanguínea, um meio complementar de diagnóstico rápido e simples”.