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Diz Belmiro que mão-de-obra barata é a única salvaguarda de emprego em Portugal

belmiro azevedoCriador do império Sonae, Belmiro de Azevedo, defendeu que a mão de obra barata é a única garantia de emprego em Portugal. Numa edição do Clube dos Pensadores, em Vila Nova de Gaia, o empresário considerou que “economias baseadas em mão-de-obra barata” têm maior capacidade de responder à concorrência de países que dominam o mercado exportador.

“Se não for a mão-de-obra barata, não há emprego para ninguém”, justifica Belmiro de Azevedo, ontem, na cerimónia que assinalava o sétimo aniversário do Clube dos Pensadores, em Gaia.

Esta visão polémica (ou discutível) de um dos maiores empresários portugueses é sustentada na necessidade das empresas em ter baixos custos com o seu quadro de funcionários. A alternativa, segundo Belmiro de Azevedo, é reduzir os quadros, a contratação, com efeitos no desemprego.

Belmiro de Azevedo tem, neste ponto, uma visão que se assemelha à do Governo. Aliás, aquando da proposta da Taxa Social Única, o executivo de Passos Coelho pretendeu, precisamente, reduzir os custos da mão de obra para as empresas, nas contribuições para a Segurança Social.

O presidente do conselho de administração da Sonae diz que os custos das empresas com os funcionários têm mesmo de ser baixos. E Belmiro não entende quem defende teorias que não assentem neste pressuposto.

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