Sobe o número de vítimas mortais em Reims (França), vítimas do desabamento de parte de um edifício. Aos dois mortos confirmados junta-se uma terceira vítima, sendo que há um ferido que permanece em estado muito grave, das 14 pessoas que sobreviveram à derrocada de ontem.

Há já três vítimas mortais confirmadas, após a derrocada de parte de um prédio em Reims, em resultado de uma explosão no edifício, ontem, às 11h00 locais (mais uma hora do que em Lisboa).

Uma terceira pessoa – uma mulher de 60 anos – foi encontrada nos escombros, agravando o balanço relativamente ao número de mortos. Este desabamento provocou ainda 14 feridos, um dos quais em estado considerado muito grave.

As autoridades estão a investigar as causas do acidente em Reims, mas já recolheram alguns indicadores que apontam para uma explosão no prédio, causada por uma fuga de gás, de acordo com a imprensa francesa.

O prédio em causa é um dos mais antigos de Reims e foi edificado em 1960. Nos últimos anos, foi alvo de obras de restauro, mas não há indícios de que existam falhas estruturais no edifício.

O Governo francês está a acompanhar o caso. Em declarações a diversas cadeias de televisão, a ministra Cécile Duflot, titular da pasta da Habitação, refere que “o mais provável é que se tenha tratado de uma explosão acidental”.

Mais cauteloso é o Conselho Municipal de Reims, que prefere que seja feita uma investigação exaustiva para apurar as causas do desabamento.

O Presidente francês François Hollande emitiu um comunicado, onde lamenta o que considera ser “uma terrível tragédia”. Hollande espera que todos os meios sejam utilizados para “resgatar e tratar as vítimas”.

E esse pedido do chefe de Estado francês foi cumprido, já que estão no terreno todos os meios necessários ao resgate, desde bombeiros a técnicos forenses, bem como cães de resgate, que procuram potenciais vítimas que estejam debaixo dos escombros.