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Crato “preocupado” com caso de médica que passou 423 atestados em três meses

medicoA médica assinou mais de quatro centenas de baixas a professores, entre outubro do ano passado e janeiro de 2011, a uma média superior a quatro por dia. Está a ser alvo de investigação, num processo que deixa o ministro da Educação, Nuno Crato, “preocupado”.

O fenómeno das baixas coletivas de alguns professores que exerciam nas instituições públicas, a partir de outubro de 2010, começa a ter efeitos punitivos, sobre o que parece ser um caso de falsos atestados.

Uma única médica, que passou 413 atestados em quatro meses, está a ser alvo de investigação, por parte das inspeções da Saúde, Educação, em parceria com o Ministério Público, que irão averiguar se há baixas fraudulentas.

Segundo Nuno Crato, ministro da Educação e da Ciência, este caso (suscitado com uma queixa da anterior detentora da pasta da Educação, Isabel Alçada) é “preocupante”.

Esta médica – que passou atestados a docentes de oito localidades – não é a única a ser investigada. Há 11 700 outros implicados num fenómeno de 70 mil baixas emitidas a igual número de professores de escolas do Estado.

Aquela profissional de saúde é diretora-clínica na Clínica Médica de Benavente e exerce também na Clínica Médica Fisiátrica da Piedade.

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