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Costa volta a desmetir dívida ao fisco que PSD denunciou no Facebook

cantonio costa tal qual O socialista António Costa desmentiu a acusação de Carlos Abreu Amorim, feita no Facebook, que dava conta de um alegado incumprimento de uma contribuição autárquica. A notícia de um jornal extinto (o Tal & Qual) foi recuperada pelo social-democrata Carlos Abreu Amorim, que nas redes sociais falou em “telhados de vidro”. Foi a resposta do PSD às críticas a Passos Coelho, que esteve cinco anos sem pagar à Segurança Social.

O caso que envolve António Costa é público, mas ficou esquecido na memória do Tal & Qual, jornal extinto. Foi suscitado pelo deputado social-democrata Carlos Abreu Amorim, que publicou no Facebook um post com uma fotografia de uma capa desse jornal, dando conta de uma alegada dívida do secretário-geral do PS.

Dias depois de ser conhecido o caso que envolve o primeiro-ministro – Passos Coelho não pagou Segurança Social durante cinco anos –, o PSD desenterrou esta história.

António Costa reagiu, garantindo que cumpriu as suas obrigações fiscais. Numa nota enviada às redações, Costa alude ao facto de “dirigentes do PSD” terem reeditado “uma ‘notícia’ do extinto semanário Tal & Qual, publicada no ano 2000 (ou 2001)”.

“Não devo nem devi qualquer quantia relativa à sisa ou à contribuição autárquica”, garante o secretário-geral do PS, que lembra que já então tinha feito um desmentido dessa alegada falha. “O desmentido que então fiz mantém plena atualidade”, conclui António Costa.

De acordo com aquele jornal extinto, o socialista, então ministro, não teria pago contribuição autárquica. A manchete do Tal & Qual recuperou atualidade, depois de Carlos Abreu Amorim a (re)publicar, no Facebook, com a seguinte ideia:

“Tudo isto é lamentável! Não é assim que se deve fazer política! Contudo, a velha máxima que ensina: ‘quem tem telhados de vidro deve ser prudente a atirar pedras’ tem aqui plena aplicação”.

A teoria dos telhados de vidro surge após Pedro Passos Coelho ser fustigado de críticas, do PS e de toda a oposição, sobre o incumprimento das contribuições à Segurança Social, durante cinco anos.

Carlos Abreu Amorim defende o seu líder atacando Costa.

“Era inevitável – este escarafunchar na arqueologia pessoal de cada um pode não deixar ninguém incólume. Daqui a pouco andaremos em busca das multas de estacionamento e das faturas sem número de contribuinte. Nada que não tenha já acontecido à esmagadora maioria dos cidadãos (exceto os ‘anjos sem asas’ que pululam nos fóruns das rádios e TV’s) mas que uma onda puritanismo hipócrita tenta elevar à esfera do mínimo ético indispensável de todos os quotidianos. Repito: não pode ser assim que se faz política!”, conclui o social-democrata.

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