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Cortes no ensino comprometem salários e contratos de docentes

faculdade_economia_portoO governo tem diminuído a sua colaboração em diversas áreas com o objetivo de arranjar verbas para o fundo de risco. No entanto, o corte de 8,5 por cento, correspondente a 95 milhões de euros, às instituições de Ensino Superior, está a pôr em risco empregos e salários de professores. As instituições não irão renovar contratos de docentes em regime parcial e afirmam estar “no limite do esforço financeiro”.

Os salários, a renovação de contratos com professores e o cumprimento do pagamento de serviços, tais como a eletricidade, estão a ser postos em causa perante esta situação financeira.

“Há muitos contratos de docentes que não vão ser renovados, principalmente nos que estavam em tempo parcial, e há um conjunto de restrições que vão ser feitas”, confessou a presidente do Instituto Politécnico do Porto, ao Diário Económico.

Rosário Gambôa não é a única. Os reitores da Universidade Técnica de Lisboa, da Universidade do Algarve e do ISCTE confirmaram o confronto com esta situação de risco.

O presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup), António Vicente, expressou já a sua preocupação em relação à possível dispensa de professores contratados, que poderá atingir entre 20 a 30 por cento do total de docentes do Ensino Superior.

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