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Corte de eletricidade motiva protesto junto ao palácio presidencial venezuelano

Dezenas de venezuelanos protestaram na noite de quinta-feira contra o corte de eletricidade em algumas zonas próximas ao palácio presidencial de Miraflores que dura há mais de 30 horas.

O apagão ocorreu na quarta-feira nos bairros de La Pastora e 23 de Enero, próximos de Miraflores.

Apesar da segurança montada junto ao palácio presidencial, os manifestantes queimaram pneus enquanto gritavam “queremos luz” e “fora Maduro”.

Alguns habitantes explicaram aos jornalistas que as falhas de luz naquelas zonas ocorrem com alguma frequência, sendo que até agora o serviço era restabelecido uns 45 minutos depois.

Os manifestantes disseram ainda que, devido à falta de energia, os alimentos estão a estragar-se e que não há água nos edifícios porque as bombas elétricas não funcionam.

Através das redes sociais, vários habitantes denunciaram que a Guarda Nacional Bolivariana reprimiu o protesto e entrou em edifícios residenciais para deter as pessoas que manifestaram o seu descontentamento.

Na Venezuela são cada vez mais frequentes os apagões elétricos, uma situação que as autoridades atribuem a sabotagem e que a oposição diz dever-se à falta de manutenção atempada e de investimento no setor.

Por diversas vezes funcionários da empresa estatal de eletricidade Corpoelec manifestaram-se para chamar a atenção para os problemas do setor, a última vez na quinta-feira.

Os apagões, que afetam também a cidade de Caracas, são mais frequentes no interior do país, por exemplo na cidade de Maracaibo (oeste do país) onde a população se queixa de que está às escuras há pelo menos quatro dias.

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