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Cortar despesa sem criar emprego provoca “espiral recessiva”, diz PS

eurico_dias_psEurico Dias, do Secretariado Nacional do PS, considera que a estratégia do Governo de cortar na despesa sem aplicar políticas de criação de emprego conduzirá Portugal a “uma espiral recessiva”. A consolidação orçamental pode fracassar, se “as políticas de austeridade continuarem agressivas”.

No dia em a Direção-Geral do Orçamento divulgou o boletim de execução orçamental – que prevê uma queda nas receitas fiscais de 5,3 por cento numa comparação com os meses de fevereiro de 2011 e 2012 –, aquele membro do Secretariado Nacional do PS lança o alerta.

Segundo o Partido Socialista, as medidas de consolidação orçamental aplicadas pelo Governo podem acarretar efeitos nefastos, com perda de postos de trabalho e um preço a pagar na economia portuguesa.

Em declarações à agência Lusa, Eurico Dias considera que “a consolidação orçamental poderá não se verificar”. E o Governo é acusado de conduzir o país a “uma espiral recessiva”, ao aplicar medidas de austeridade sem precaver outras políticas de criação de emprego.

As previsões do Governo no que diz respeito às receitas fiscais falharam, sendo que, em paralelo, se verifica um aumento da despesa do Estado superior às expectativas do executivo. O PS encontra uma razão para esta realidade: medidas de “corte da despesa” que não são acompanhadas de “uma dinâmica de crescimento e criação de emprego”.

O Governo vai enfrentar “dificuldades” em levar a cabo o plano de consolidação das contas públicas, segundo Eurico Dias, que teme um novo agravamento da carga fiscal. “O processo de austeridade tem de ser menos agressivo”, aconselha o PS.

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