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Doenças cardíacas nas mulheres evitadas através do consumo de peixe

peixeUm estudo dinamarquês avaliou 49 mil mulheres, ao longo de oito anos, e concluiu que as mulheres que consomem peixe pelo menos uma vez por semana enfrentam menos riscos de sofrer de doenças cardíacas, em comparação com aquelas que não colocam na sua dieta este alimento, rico em ómega 3.

A melhor forma de reduzir drasticamente os riscos de enfrentar doenças cardíacas está numa necessidade humana: a alimentação. Uma pesquisa dinamarquesa quantificou a redução de riscos, avaliando, ao longo de oito anos, 49 mil mulheres.

Este é um estudo pioneiro, uma vez que avalia um grupo muito específico da população: mulheres em idade fértil. E as conclusões são apresentadas em números. Aquelas que colocam peixe na sua dieta semanal, pelo menos uma vez, têm metade das probabilidades de contrair doenças cardiovasculares.

Por outro lado, aquelas que somente em refeições esporádicas, de forma muito rara, consomem peixe, apresentam um risco 90 por cento superior, em comparação com aquelas que pelo menos uma vez por semana comem com este alimento rico em ómega 3.

A forma como o peixe é cozinhado também é determinante nesta percentagem. Um outro estudo divulgado ontem aponta diferenças num assado ou grelhado, em paralelo com o peixe frito, precisamente porque o ómega 3 não é preservado quando se frita este alimento.

As mulheres que participaram nesta pesquisa dinamarquesa, divulgada pela agência AFP, têm idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos (média que ronda os 30 anos). De destacar o facto de a maior parte das habituais consumidoras de peixe revelaram que optam por salmão, bacalhau ou cavala, todos eles ricos em ómega 3, um dos melhores amigos do coração.

Outro estudo apresentado nos EUA associa o consumo de peixe à redução da taxa de incidência de Alzheimer, não apenas nas mulheres. Conheça os resultados dessa pesquisa.

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