Economia

‘Conclave’ da sétima avaliação da troika prossegue e não há fumo branco

marques guedesNão há fumo branco sobre a sétima avaliação da troika, sendo que o Governo não se pronuncia até o final dos trabalhos. Luís Marques Guedes, secretário de Estado da presidência do Conselho de Ministros, relativiza o atraso. “Não existe nenhuma regra relativamente ao tempo de duração das avaliações da troika”, diz.

A sétima avaliação feita a Portugal, no âmbito do programa de resgate da troika, ainda não terminou e até ao final dos trabalhos, o Governo vai manter o silêncio. “Os trabalhos continuam a decorrer e não estão concluídos o Governo não se pronuncia durante o decurso da sétima avaliação da troika”, afirmou Luís Marques Guedes.

Segundo o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, não há nada a adiantar, sendo que, como habitual, será Vítor Gaspar a comunicar as conclusões dessa avaliação. “O ministro das Finanças fará, como habitualmente, a comunicação no final dos trabalhos”, refere Marques Guedes.

Confrontado com o atraso nesta avaliação, o secretário de Estado lembra que as avaliações da troika não têm prazos a cumprir, “O atraso é sinal de quê? De nada. É um sinal de que os trabalhos não estão concluídos. Não existe nenhuma regra relativamente ao tempo de duração das avaliações da troika”, afirmou Luís Marques Guedes, em declarações reproduzidas pela TSF.

Certo é que a sétima avaliação está a ser mais prolongada do que as anteriores. Do ‘conclave’, ainda não saiu ‘fumo branco’, apesar de já terem sido cumpridas as duas semanas que as avaliações anteriores demorarem.

Marques Guedes revela ainda que esta sétima avaliação não foi motivo de discussão durante o Conselho de Ministros de hoje. Vítor Gaspar esteve ausente, precisamente por estar reunido com os representantes da troika.

Estas negociações surgem numa altura em que se confirma que Portugal disporá de mais um ano para atingir as metas do défice das contas públicas, definido nos três por cento. O país teria de chegar a essa fasquia em 2013, mas a troika concedeu mais um ano, permitindo ao país aliviar a tensão, perante mais uma derrapagem, que colocaria em causa o cumprimento do memorando.

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