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Comboios “sem segurança”, diz sindicato dos revisores e trabalhadores da CP, em dia de greve

comboiosEm dia de greve dos revisores e trabalhadores de bilheteiras da CP, surgem acusações do presidente do sindicato, Luís Bravo, que revela que os comboios urbanos de Lisboa que circulam em dia de paralisação não apresentam segurança. Os funcionários destacados “não estão habilitados a fazer aquele tipo de serviço”.  A CP já desmentiu estas palavras e revela que “cumpre a lei”.

De acordo com Antena 1, que cita Luís Bravo, presidente do Sindicato Ferroviário da Revisão Itinerante Comercial, a adesão à greve dos revisores e trabalhadores de bilheteiras da CP registou uma adesão de 95 por cento, sendo que nas linhas de Sintra e cascais a paralisação não superou os 60 por cento.

No entanto, Luís Bravo acusa a CP de recorrer aos serviços de trabalhadores que não estão habilitados a prestar serviços nos comboios, nem a prestar auxílio em situações de emergência.

“Os comboios estão a circular com trabalhadores que normalmente não fazem este tipo de serviço. E a prova de que os comboios não andam em segurança é um caso de uma passageira que desmaiou num comboio e não foi socorrida”, acusa o presidente daquele sindicato.

O líder do Sindicato Ferroviário da Revisão Itinerante Comercial argumenta que “os comboios circulam sem níveis de segurança a que a CP é obrigada” e que em virtude da diminuição de oferta de serviços há composições “cheias e sem pessoal”.

Os trabalhadores dizem-se “revoltados com a quebra do acordo”, que foi estabelecido com a CP, o que levou a que partissem para esta greve, que se prolonga amanhã. Nas estações, os passageiros revelam revolta, por pagarem dezenas de euros em passes mensais sem que possam ter transporte de comboio.

Esta paralisação dos trabalhadores das bilheteiras e revisores da CP teve início às 00h00 desta quarta-feira e prolongar-se-á até sexta-feira. Os profissionais da empresa pretendem que os feriados e dias de descanso sejam pagos a cem por cento.

De acordo com Luís Bravo, o acordo não está a ser cumprido pela administração da CP.

As acusações de ausência de segurança levaram uma porta-voz da CP a fazer um desmentido: CP nega falta de segurança nos comboios.

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