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Censo ao Leopardo-de-amur, o ‘gato da neve’, aproxima a Rússia e a China

Aproveitando a melhoria das condições meteorológicas, permitindo o acesso à cobertura de neve permanente, as autoridades russas vão dar início, ainda este mês, a uma operação conjunto de censo com a vizinha China, onde o leopardo também costuma aparecer. O processo implica que os técnicos chineses trabalhem primeiro em território russo, com os russos depois a trabalharem no território chinês.

“Terra do leopardo”

No ano passado, a Rússia criou a “terra do leopardo”, um parque de vida selvagem dentro de uma reserva que ocupa uma faixa de 280 mil hectares. Neste santuário para grandes felinos ameaçados, os especialistas vão contar e medir as marcas de leopardo na neve, o que permitirá determinar o número de exemplares e os limites territoriais da espécie.

“Este ano, as condições meteorológicas, embora não sem surpresas, permitem-nos avançar para um censo de inverno, que tem sido adiado desde 2011”, argumentou Serguei Aramilev, coordenador do programa de leopardos da WWF Rússia.

“Desta vez, decidimos usar metodologia diferente da habitual. Será realizado num curto período de tempo, o que permite obter um ‘instantâneo’ de toda a gama [de leopardos]. No entanto, será necessário o envolvimento de mais participantes do que num censo clássico. A maior parte é formada por voluntários que participam pela primeira vez”, acrescentou o mesmo responsável.

Os dados do censo de inverno pista serão complementados com registos das ‘armadilhas fotográficas’ e análises de DNA a partir de amostras recolhidas.

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