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Cancro infantil cresce nos países pobres, diz estudo que aponta falhas no tratamento

crianca fomeEstudo revela que o cancro infantil nos países pobres está a crescer. A pesquisa apresenta dados preocupantes no que diz respeito aos tratamentos, cujas falhas contribuem para a elevada mortalidade: 94 por cento dos casos de morte por cancro infantil ocorrem precisamente nos países pobres.

Mais de nove em cada dez casos de cancro infantil fatais verificam-se em países pobres, número destacado num estudo divulgado hoje, realizado pela Rede Internacional para o Tratamento e Investigação do Cancro, com sede na Bélgica.

A pesquisa publicada nesta quarta-feira aponta uma tendência de crescimento de casos de cancros nas crianças nestes países, bem como um aumento da mortalidade. Tratamentos desadequados aos tumores contribuem para esta mortalidade crescente.

Ian Magrath, um dos autores do estudo, fala de uma “dura realidade”: um “fraco acesso aos tratamentos” nos países pobres e subdesenvolvidos, onde os rendimentos das famílias são baixos.

Outra conclusão do estudo – publicado na revista Lancet Oncology, de oncologia – prende-se com a mortalidade nos cancros infantis potencialmente curáveis, mas que são fatais por ausência de tratamento. “A percentagem crianças com cancros potencialmente curáveis e que nunca recebe tratamento é desconhecida”, segundo o investigador, que avisa para a falta, sequer, de “tratamento paliativo”.

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