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Cabeleireiros podem ter papel importante na prevenção do cancro

cabeleireiroEspecialistas norte-americanos aconselham a formação dos cabeleireiros para examinar os clientes e, dessa forma, identificarem cancros de pele. Os médicos defendem que muitas vezes pacientes dirigem-se às consultas em estado avançado da doença, quando os cabeleireiros poderiam ter um papel preventivo.

Os cabeleireiros podem e devem ser monitorizados para examinar os seus clientes e identificar cancros da pele, propõem especialistas norte-americanos.

“Não devemos esperar que pacientes com cancro de pele venham até nós quando já for tarde demais”, revela um grupo de investigadores da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, num artigo publicado na edição mais recente da revista científica Journal of the American Academy of Dermatology.

Segundo os autores, os médicos Neda Roosta, Michael K. Wong e David T. Woodley, os cabeleireiros têm um “relacionamento único” com os seus clientes. Podem e devem desempenhar um papel importante na deteção de cancros num estado inicial.

De acordo com a equipa de investigadores, “é na identificação de cancros nessas áreas, de difícil visibilidade, que a contribuição dos cabeleireiros seria valiosa”.

A função do cabeleireiro é indicar, caso haja alguma anomalia, através do tato, detete a presença de nódulos, caroços ou feridas. Posteriormente, cabe ao cliente procurar o médico para um diagnóstico.

Pesquisas preliminares feitas na Grã-Bretanha indicam que os profissionais não se incomodariam com essa missão e contribuir para a luta contra o cancro.

Cabeleireiros que participaram de um estudo feito pelo Hospital de Nottingham, em Inglaterra, responderam, em grande maioria, que gostariam de assumir a responsabilidade extra.

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