Bruno Magalhães já está na Grécia para enfrentar o seu primeiro desafio do ano, o Rali da Acrópole, terceira prova do Campeonato da Europa da especialidade, que vai para a estrada no próximo fim-de-semana.

O piloto português alinha pela última vez aos comandos de um Peugeot 207 S2000 – preparado e assistido pela Delta Rally – já após vários anos a competir com este modelo e conseguir títulos nacionais e vitórias no ‘Europeu’ vai mudar para um novo Peugeot 208 T16, que irá estrear no Rali dos Açores.

Daí que a prova helénica tenha um significado muito emotivo para Bruno Magalhães e o seu navegador Carlos Magalhães, embora o principal objetivo seja “ganhar ritmo competitivo de real competição”.

“Estou há muitos meses afastado e é essencial fazer o máximo de quilómetros para depois enfrentar novo desafio com o 208 T16. Vamos dar o nosso melhor, como sempre, e será interessante comparar o 207 com as viaturas da nova categoria”, começa por dizer o piloto de Oeiras.

Composto por 13 classificativas, o Rali da Acrópole tem este ano um figurino diferente, já que no primeiro dia de prova os troços serão percorridos em asfalto e só no segundo vem a terra. O que é um desafio ainda maior para equipas e pilotos.

“Vai ser um fim-de-semana complicada, até porque é uma prova demolidora nos troços de terra. Para além disso conta com a melhor lista de inscritos, com 16 carros nas principais categorias. Vamos estar muito atentos e procurar um bom trabalho e ao mesmo tempo queremos avaliar o desempenho dos 208”, prossegue Bruno Magalhães.

“Gostava de conseguir nesta prova um bom resultado, que passa essencialmente por terminar a prova bem classificado mas também por andar rápido”, acrescenta o piloto português.