Economia

Bolsa de Lisboa em baixa com EDP a cair mais de 1,80 por cento

A bolsa de Lisboa estava hoje de manhã em baixa, com a EDP e a Sonae Capital a liderarem as perdas, a cair 1,83 por cento para 3,12 euros e 1,75 por cento para 3,12 euros, respetivamente.

Cerca das 09:15 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, descia 0,49 por cento para 5.332,87 pontos, com oito ‘papéis’ a descerem e 10 a subirem.

Além dos ‘papéis’ da EDP e da Sonae Capital, os da EDP Renováveis e da Ibersol eram outros dos que mais desciam, estando a desvalorizarem-se 0,97 por cento para 8,655 euros e 0,85 por cento para 9,32 euros.

Hoje, a EDP divulgou um comunicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no qual afirma que o Capital Group diminuiu a participação na empresa, passando de quase 10 por cento para 2,958 por cento do capital social da elétrica.

As ações da Sonae SGPS seguiam a cair 0,17 por cento para 0,891 euros, depois de na sexta-feira a empresa ter anunciado que a sucursal espanhola da sua subsidiária Modelo Continente Hipermercados chegou a acordo com a Corpfin Capital para comprar 60 por cento da participação da Tomenider SL.

A Tomenider SL detém 100 por cento da Arenal Perfumarias, uma empresa de retalho de parafarmácias e perfumarias com uma rede de 41 lojas no norte de Espanha, tendo gerado em 2017 um volume de negócios de 97 milhões de euros.

O valor total estimado na aquisição da participação ronda os 45 milhões de euros.

Em sentido inverso, as ações da Semapa e da Ramada Investimentos e Indústria eram as que mais subiam hoje, já que estavam a avançar 0,93 por cento para 17,28 euros e 0,50 por cento para 10,00 euros.

Na Europa, as principais bolsas estavam hoje em alta, mas com os investidores atentos à subida do preço do petróleo, que hoje continua em máximos desde novembro de 2014. .

A subida da cotação do petróleo para máximos desde novembro de 2014 ocorreu depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter decidido não aumentar os seus objetivos de produção de forma imediata, apesar das pressões dos Estados Unidos.

O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje em alta, a cotar-se a 83,26 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, um máximo desde 10 de novembro de 2014 e mais 0,69 por cento do que no encerramento da sessão anterior.

Além da subida do preço do petróleo, que hoje na abertura subiu para máximos desde novembro de 2014, devido ao temor de um corte da oferta mundial, os investidores continuam atentos a Itália e Reino Unido.

O Governo italiano decidiu subir o objetivo do défice para 2019 para 2,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) tal como exigiam os parceiros da coligação, a Liga e especialmente o Movimento Cinco Estrelas.

O recrudescimento da guerra comercial entre Washington e Pequim, com a entrada em vigor das novas taxas aduaneiras nos dois países, são outra das preocupações dos investidores.

Em Nova Iorque, Wall Street terminou em alta ligeira na sexta-feira, com o Dow Jones a subir 0,07 por cento para 26.458,31 pontos, contra o atual máximo desde que foi criado, em 1896, de 26.743,50 em 21 de setembro.

No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a avançar 0,05 por cento para 8.046,35 pontos, depois de ter subido até aos 8.109,68 pontos em 29 de agosto, atual máximo de sempre.

A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,1588 dólares, contra 1,1615 dólares na sexta-feira.

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