Estima-se que 2000 perfis de ADN pertencentes a pessoas que são suspeitas de crimes graves podem ser destruídos. A Polícia Judiciária (PJ) terá estes registos armazenados de forma ilegal, mas uma comissão que tem a seu cargo a fiscalização do processo, nomeada pela Procuradoria-Geral da República, está demissionária. O processo pode terminar com a eliminação de uma ferramenta indispensável na investigação criminal.
Segundo o Diário de Notícias, cerca de 2000 registos de ADN de criminosos e suspeitos da prática de crimes graves podem ir parar para o balde do lixo, por estarem armazenados na PJ ilegalmente. A destruição daquela informação genética, essencial para a investigação de crimes, corre o risco de ser destruída.
Aquele diário revela que a Procuradoria-Geral da República já deu ordem para que os perfis que estão na posse da PJ fossem transportadas para uma base de dados – criada para o efeito, no Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses em Coimbra.