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Avião desaparecido: Telemóveis das vítimas tocam, mas ninguém atende

telemovel malaysian airlines boeingtelemovel malaysian airlines boeingEnquanto se tenta decifrar o mistério do desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines, surge um dado intrigante. Algumas famílias mostram que os telemóveis dos seus parentes tocam, mas ninguém atende. Há ainda alguns passageiros que surgem online, nas redes sociais. Um especialista garante, no entanto, que este facto não comprova que os telemóveis estão ligados.

Alguns jornais chineses dão conta de um dado que permite às famílias manter alguma esperança de reencontrar vivos os parentes que seguiam a bordo do avião da Malaysia Airlines. Mas, se transporta esperança, esse dado não deixa de ser perturbador.

Um grupo de 19 famílias garante que tentou por diversas vezes telefonar a pessoas que seguiam no Boeing 777 e que o telemóvel estava ligado. No entanto, ninguém atende os telefonemas. Para atestar este facto, essas famílias assinaram um documento que comprova a informação.

No passado domingo, uma pessoa esteve num noticiário e telefonou para um familiar que seguia a bordo. O telefone tocou por diversas vezes, até que entra no sistema de gravação de mensagens automático.

O jornal britânico The Mirror garante, por outro lado, que a Malaysia Airlines também tentou estabelecer contacto telefónico com os membros da tripulação e registou, em alguns casos, o sinal de chamada ativo.

No entanto, de acordo com Jeff Kagan, especialista na área da comunicação, estes toques de telemóvel não comprovam que os aparelhos estão ligados, o que adensa as dúvidas sobre este misterioso caso.

Ou seja, é possível que o aparelho não esteja disponível, mas que quem tenta ligar ouça o toque de chamada. Quando se aciona o ‘modo avião’, pode verificar-se este cenário, segundo Kagan, que alerta ainda para a possibilidade de um telemóvel destruído também ficar aparentemente ligado à rede.

Acresce que alguns passageiros surgem online, em alguns perfis pessoais das redes sociais onde têm conta. Um familiar de um passageiro chinês testemunha que o seu irmão surge ligado na rede social QQ.

Certo é que quatro dias passaram e não há sinal do avião, de destroços, de qualquer pista que permita perceber o que poderá ter acontecido ao Boeing da Malaysia Airlines.

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