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Autárquicas retiram secretários de Estado numa remodelação que isenta os ministros

Entre as possibilidades, há duas que são referidas por vários media como prováveis, tendo como cenário a disponibilidade para a corrida autárquica. Almeida Henriques, secretário de Estado da Economia, é tido como um sucessor natural de Fernando Ruas, o histórico autarca de Viseu. Daniel Campelo, secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Regional, é encarado como a principal figura do CDS na luta por Viana do Castelo.

Almeida Henriques, numa recente entrevista ao Jornal de Negócios, não confirmou nem desmentiu a possibilidade de entrar na corrida por Viseu. Já o Jornal de Notícias assegura que “foi dado como certo”, sem explicar, que o secretário de Estado da Economia vai continuar no Governo.

Mais certa é a saída de Daniel Campelo, que terá alegado motivos de saúde e deverá ser substituído por outro elemento do CDS-PP: Nuno Vieira e Brito, diretor-geral da Alimentação e Veterinária e cabeça de lista à Assembleia Municipal de Guimarães nas últimas autárquicas.

As restantes saídas serão motivadas pelo desgaste governativo, com especial destaque para Pedro Martins. O secretário de Estado do Emprego foi criticado por manter uma posição “autista” na concertação social e será o responsável por um erro técnico no texto da lei dos duodécimos.

Paulo Núncio, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, estará de saída por, alegadamente, revelar crescentes incompatibilidades com outros membros do Ministério das Finanças.

Carlos Oliveira, secretário de Estado do Empreendedorismo, tem sido acusado de falta de iniciativa e também deverá deixar o Governo.

Esta remodelação não abrangerá qualquer ministro, ficando-se pelas Secretarias de Estado. Ontem, apesar de questionado por várias vezes, o primeiro-ministro, Passos Coelho, recusou-se a confirmar ou negar as mudanças no executivo.

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