Se tem por hábito adormecer crianças cedendo-lhes tablets, smartphones ou outros dispositivos portáteis, saiba que não deve fazê-lo. Um estudo de investigadores norte-americanos da Universidade da Califórnia, publicado na ‘Pediatrics’, sugere que aqueles aparelhos são mais prejudiciais ao sono do que a própria televisão.

Tem por hábito deixar que o seu filho adormeça com um tablets ou um smartphone? De acordo com uma pesquisa norte-americana, não é aconselhável fazê-lo.

Uma equipa de investigadores da Universidade da Califórnia avaliou mais de 2000 crianças e concluiu que o sono é prejudicado quando a criança utiliza aqueles dispositivos à noite, para adormecer.

O sono torna-se insuficiente, o que se justifica com uma realidade: ao usar esses dispositivos cria-se a perceção de que a cama não é apenas um ambiente de repouso.

O estudo, que mereceu honras de publicação na revista ‘Pediatrics’, que se dedica à medicina infantil, comparou o sono de crianças em idade escolar.

E estabeleceu um paralelo entre aquelas que usam um tablet ou um smartphone e as crianças que dispensam esse tipo de aparelhos antes de dormir.

As que recorrem a esses dispositivos dormem em média menos 21 minutos por noite, comparativamente com as crianças cujos pais não lhes permitem essa tecnologia na cama.

Aliás, as probabilidades de sofrer outros distúrbios do sono são maiores, no caso de menores que tenham acesso a tablets ou a um smartphone.

No caso das crianças que recorrem à televisão, os problemas são muito semelhantes.

Mas menos graves. Dormem em média menos 18 minutos.