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APED diz que está em “contacto direto” com o Governo

O diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) disse hoje à Lusa que a entidade está “em contacto direto” com o Governo sobre os efeitos da greve dos motoristas de matérias perigosas.

“As empresas do setor de distribuição não estão a ter impacto, para já, no normal funcionamento das lojas, dos ‘hipers’, está tudo a funcionar normalmente”, disse Gonçalo Lobo Xavier, à margem da conferência do barómetro de vendas da APED.

No entanto, “há perturbações nos nossos associados que têm distribuição de combustíveis, bombas de gasolina, e é público que estamos a ter problemas”, prosseguiu o diretor-geral.

“Temos já bastantes postos de abastecimento fechados em virtude desta greve”, apontou Gonçalo Lobo Xavier, sem referir o nome do associado.

De acordo com fontes ligadas ao processo, os cerca de 180 postos do grupo Os Mosqueteiros estarão sem combustível devido à paralisação.

“Temos estado a trabalhar com o Governo, naturalmente a APED está a prestar informações e a prestar o auxílio” que pode dar, disse o responsável, que apelou ao bom senso e que nesta greve não seja ultrapassado o limite do razoável.

“É evidente que é importante que prevaleça o bom senso”, disse, sublinhando: “Estamos em contacto direto com o Governo”.

O diretor-geral da APED afirmou que a associação tem tido a indicação de que há perturbações no cumprimento dos serviços mínimos, nomeadamente a norte do país.

“Temos tido informação, é preciso assegurar que os serviços mínimos sejam cumpridos, temos tido algumas informações” de que tem havido piquetes a impedir o normal funcionamento de saída dos transportes de combustível, afirmou.

As vendas de combustíveis dos associados da APED no ano passado subiram 4,7 por cento para mais de 3,6 mil milhões de euros, de acordo com o barómetro hoje apresentado.

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