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“Apagadas ou destruídas” provas do fogo de Pedrógão, crê Proteção Civil

O violento incêndio de Pedrógão Grande continua ainda envolto em mistério e agora, de acordo com o Público, os responsáveis técnicos da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) dão conta de que a investigação ao fogo teve “limitações na obtenção de elementos de prova”.

Os técnicos da ANPC notam na elaboração do relatório do incêndio que “não foi possível aceder a um único quadro de situação tática, a um único quadro de informação de célula ou a um plano estratégico de ação”.

Os investigadores da ANPC notam que estes documentos, normalmente de acesso no posto de comando, “haviam sido apagados dos quadros das viaturas de comando e comunicação ou destruídos os documentos em papel que os suportaram”, relativamente ao fogo de Pedrógão Grande.

No relatório, esta fiscalização nota que nas primeiras horas do fogo de Pedrógão Grande existiu uma “organização deficiente”, notando que os meios usaram, por exemplo, um computador “emprestado por um bombeiro”.

Ainda de acordo com o Público, o Governo tem na sua posse este relatório há cerca de meio ano mas estará mantido em segredo.

Face à ausência deste tipo de documentação, os técnicos da ANPC temem ser complicado apurar causas para este fogo e detetar o que se passou naquela dia 17 de junho de 2017, no fogo que vitimou dezenas de pessoas, provocando-lhes a morte, deixando ainda centenas de feridos e um rasto de destruição.

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