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ANMP: Manuel Machado avança para novo mandato

Manuel Machado está disponível para ser reeleito presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). A eleição do socialista vai decorrer durante o próximo congresso, agendado para sábado, em Portimão.

Em declarações à Lusa, o presidente da ANMP anunciou a recandidatura, com vitória antecipada: os autarcas elegem o representante do partido mais votado nas autárquicas precedentes, com os candidatos do segundo e terceiro partidos mais votados a assumirem a liderança dos conselhos Geral (órgão máximo entre congressos) e Fiscal.

“A minha candidatura resulta de um impulso que teve vários estímulos e porque sinto que posso dar um contributo para reforçar a ANMP como casa comum do poder local democrático”, sustentou Manuel Machado.

Garantindo que a recandidatura seja “correia de transmissão de qualquer interesse, por mais legítimo que este seja”, o autarca de Coimbra promete que a ANMP vai continuar a impulsionar o poder local democrático e o desenvolvimento harmonioso do País através da cooperação entre as autarquias, “no respeito mútuo e na interação construtiva”.

“Ao mesmo tempo”, a instituição pretende “garantir a cooperação” dos municípios com “os órgãos de soberania, com base no princípio da lealdade negocial”.

“Nestes quatro anos foi assim”, lembrou Manuel Machado, referindo que o mandato agora a terminar mostro que “é possível fazer deste modo, mesmo nos períodos de tensão máxima”.

A ANMP conseguiu tomar posições e “emitir pareceres sobre projetos e diplomas (infelizmente nem todos respeitados)” reconhecidos como “credíveis e válidos”, que “resultaram sempre de um intenso debate interno” e, “mesmo perante contrariedades muito grandes”, conseguiu “chegar a pontos de consenso”.

“Esse trabalho deve continuar”, frisou Manuel Machado, e a ANMP “deve continuar a dignificar o poder local” e os seus agentes, “os autarcas em geral, sejam das câmaras, sejam das assembleias municipais ou das freguesias”, sustenta.

O recandidato quase-eleito prometeu “continuar a respeitar a mensagem da ANMP”, que disse ser “focada nas pessoas indistintamente e nos interesses próprios comuns, nos interesses legítimos das comunidades locais”.

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