As associações de proteção de animais têm cada vez maiores dificuldades para socorrer ao aumento de casos. A ALAAR serve como demonstração: não tem dinheiro para acudir ao Black, arrastado por um carro, nem ao Feijão, que necessita de medicamentos, entre outros exemplos.
O prolongar da crise em Portugal tem reflexos nos movimentos associativos e quem se dedica aos animais não foge à regra. O jornal Novo Panorama salienta o caso da Associação Limiana dos Amigos dos Animais de Rua (ALAAR): esta associação não tem dinheiro, por exemplo, para acudir ao Black, um labrador que no final do mês passado foi arrastado pelo asfalto preso ao carro do anterior ‘dono’, em Paredes de Coura, nem ao Feijão, recuperado pela ALAAR mas que ainda necessita de medicamentos para uma doença de pele.
“Infelizmente, os casos de abandono sucedem-se e Maria Zulmira”, a responsável pela associação, “é constantemente chamada para ajudar mais um gato ou cão rejeitados pelos donos, alguns por vezes em estado lastimável devido ao tempo que permanecem sem abrigo”, refere o jornal.
