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A vaga de fundo por Rui Rio: “Se eu sentir que há um desejo…”

rui rio circuito boavista Vai Rui Rio regressar à atividade política? “Se eu sentir que realmente há um desejo muito grande das pessoas” nesse sentido, “então provavelmente não irei defraudar as pessoas”, respondeu o ex-autarca, sem assumir se será candidato nas legislativas ou nas presidenciais.

O regresso de Rui Rio à política depende da vontade popular. O ex-autarca do Porto, apontado como um dos nomes mais fortes do PSD para uma eventual candidatura a Belém, continua a fazer depender esse regresso do “desejo das pessoas”, prometendo “estar atento” aos sinais de uma vaga de fundo.

“Se eu sentir que realmente há um desejo muito grande das pessoas de eu poder voltar à vida pública, então provavelmente não irei defraudar as pessoas”, garantiu Rui Rio, quando questionado sobre o regresso à atividade política durante a conferência ‘E se nada se fizer, 41 anos depois?’, ontem realizada em Sintra.

Denunciando “o enfraquecimento do poder político” como o principal factor para a crise no país, o antigo presidente da Câmara do Porto voltou a defender que é necessária “uma reforma profunda” no sistema político: “O ponto mais crítico, aquele que é preciso atalhar mais depressa, é justamente o enfraquecimento do poder político”.

Também importa terminar com “os julgamentos na praça pública”, o que será um primeiro passo para reformar todo o sistema judicial que precisa de “mais escrutínio e responsabilização”, acrescentou Rui Rio: “Tirando a componente política, a justiça hoje, naquilo que é o dia-a-dia do cidadão, responde pior do que respondia antes do 25 de Abril”.

O antigo crítico da regionalização voltou a apelar à mesma, na sequência das recentes tomadas de posição. A “reforma do sistema político”, quer na eleição para a Assembleia da República, quer “através da regionalização”, é urgente para garantir a sobrevivência da democracia, alertou o ex-autarca.

Refira-se que, para além da candidatura a Belém, Rui Rio é também apontado como um dos nomes mais fortes para encabeçar as listas do PSD nas próximas eleições legislativas.

O antigo vice-presidente do PSD foi um dos antigos autarcas presentes na conferência organizada por Marco Almeida, que nas últimas autárquicas concorreu como independente.

António Capucho, ex-autarca de Cascais, lembrou que os municípios ‘representados’ na conferência (Porto por Rui Rio, Lisboa por Carmona Rodrigues e Mafra por Ministro dos Santos) “somam quase 25 por cento da população portuguesa”.

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