“A Fórmula 1 está num momento muito frágil” afirma o ‘patrão’ da McLaren
Zak Brown, o ‘patrão’ da McLaren, mostrou-se preocupado com as repercussões da pandemia de coronavírus nas equipas de Fórmula 1.
O empresário norte-americano disse à BBC que há formações da disciplina máxima de automobilismo cujas finanças estão fortemente ameaçadas com a paragem forçada do campeonato.
Para já a F1 está parada até junho, com os responsáveis pelo Grande Prémio do Canadá a darem até ao fim de abril para confirmar se a prova de Montreal se realizará mesmo entre 12 e 14 de junho.
Uma situação que para Brown poderá afetar a sobrevivência de duas ou mais equipas, pelo considera serem urgentes tomadas de medidas para salvaguardar a ‘saúde’ da modalidade.
“Pude ver, com o que se está a passar neste momento no mundo, que se não atacarmos de forma bastante agressiva esta situação, duas equipas equipas podem desaparecer. Até poderei ver quatro equipas desaparecer se isto não é gerido corretamente”, alerta o líder da McLaren.
Zak Brown refere também: “Dado tempo necessário para relevar o nível de uma equipa F1, e tendo em conta a crise económica e sanitária em que nos encontramos atualmente, pensar que há gente pronta para voltar a estas equipas, penso que o ‘timming’ poderá ser pior deste ponto de vista. Penso que neste momento a Fórmula 1 está num momento muito frágil”.
Para o chefe da McLaren uma das soluções seria baixar o teto orçamental para 2021 discutido por quem dirige a disciplina, que se prevê para um pouco menos de 139 milhões de eiuros. Brown diz que deveria baixar para 92,5 milhões de euros.
