A NASA sabe “onde” e “como” procurar vida extraterrestre. Ellen Stofan garante que existe vida ‘lá fora’: o que não existe (ainda) é como o provar. “Penso que teremos provas definitivas dentro de 20 a 30 anos”, acrescentou a cientista.
‘A verdade está lá fora’, garantem os adeptos da teoria de que há vida alienígena, e não estão sozinhos: a cientista-chefe da NASA, Ellen Stofan, partilha da mesma certeza.
Durante uma conferência sobre as missões da agência espacial norte-americana para as próximas décadas, a responsável deixou a garantia de que há vida extraterrestre, embora não haja – ainda – forma de o provar.
“Iremos obter fortes indícios da existência de vida fora da Terra dentro da próxima década e acredito que teremos a evidência definitiva nos próximos 20 a 30 anos. Sabemos onde procurar e sabemos como procurar”, garantiu Stofan durante a palestra.
“Na maioria dos casos, nós temos a tecnologia, mas ainda estamos no caminho para a implantar. Acho que estamos no caminho certo”, reforçou a cientista.
Esta confiança não coincide, porém, com a dos fãs de “homenzinhos verdes”, alertou: “Não há dúvida de que estamos no caminho certo, mas não estamos a falar de homenzinhos verdes. Serão, provavelmente, pequenos micróbios”.
Quem também partilha desta ambição é o astronauta John Grusnfeld, que administra o programa de ciências da NASA: “Acho que estamos a apenas uma geração de encontrar um indício em nosso sistema solar, seja numa lua congelada, seja em Marte”.
As investigações sobre a existência de vida alienígena terão de centrar-se nos sistemas de suporte vital, como água (no estado líquido) e, sobretudo, moléculas orgânicas de carbono e nitrogénio.
Em duas luas de Júpiter (Ganimedes e Europa) existem oceanos de água, tal como numa lua de Saturno (Enceladus).
Em Marte também existiu um vasto oceano, provavelmente de água salgada, como demonstram os indícios recolhidos pela sonda Curiosity.