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95 por cento das empresas usa robôs para ler currículos e escolher candidatos

robot curriculorobot curriculo 600A elevada quantidade de currículos que a grande maioria das empresas recebe – à Google, chegam em média 10 mil por dia – levou a que o método de pré-seleção passasse a ser feito através de robôs. São sistemas automáticos que procuram palavras-chave e escolhem pelo menos 75 por cento dos candidatos.

Já analisou o seu currículo? Está a concorrer para um emprego numa grande empresa? Se procura integrar os quadros da Google, saiba, em primeiro lugar, que não é caso único e que tem todos os dias 10 mil novos ‘concorrentes’.

Mas a análise ao currículo deve ser feita de forma cuidada, porque do outro lado poderá estar um robô, em vez de um humano. E a conquista do emprego pode depender da escolha das palavras certas. Literalmente. Não para impressionar o empregador, mas para constar da pré-seleção de eleitos.

Esta é a realidade das grandes empresas mundiais – as 500 maiores, do ranking elaborado pela Fortune. O elevado número de currículos que chegam àquelas empresas leva a que os critérios de análise fosse reformulados.

Contratar alguém para os analisar? Não seria solução suficiente. Ignorar os currículos? Uma grande empresa não fecha a porta a uma potencial mais-valia e não pode ‘deitar ao lixo’ candidatos cujo currículo possa mostrar qualidade acrescida.

Assim, 95 por cento das grandes empresas usaram a fórmula mágica: recorrer a robots, sistemas automáticos que procedem a uma ‘leitura’ dos currículos. E essa leitura merece aspas, porque na verdade é uma procura das palavras-chave, de datas e de outros dados que, de acordo com parâmetros pré-estabelecidos, foram escolhidos.

Cerca de 75 por cento dos candidatos são, assim, selecionados por uma máquina, capaz de perceber se estão perante o perfil correto. Assim, se procura emprego numa grande empresa, tente convencer um robô, sob pena de o seu currículo nunca chegar ao destino.

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