Fórmula 1

Lewis Hamilton admitiu que pode ir embora e mexer com o ‘xadrez’ da Fórmula 1

Lewis Hamilton ganhou o Grande Prémio do Canadá e isso relançou-o na luta pelo título de Fórmula 1, mas isso não o impediu de admitir – ainda que em privado – que pode seguir os passos do seu ex-companheiro de equipa e atual Campeão do Mundo Nico Rosberg, abandonado a modalidade no final deste ano.

O britânico da Mercedes não confirmou este rumor mas já o admitiu publicamente na revista oficial da Federação Internacional do Automóvel.

“O meu destino está nas minhas mãos, e posso decidir parar no final deste ano. Será que o meu legado poderia ser maior se optasse por sair somente dentro de cinco anos? Ninguém o pode dizer. Não gosto de fazer planos, porque não sei o que está ao virar da esquina, por isso não sei o que vou fazer”, afirmou Hamilton.

“É bem mais fácil quando lutamos contra outra equipa, quando a luta é interna, entre dois pilotos da mesma equipa é com um grande vórtice, a tensão torna-se cada vez mais forte e não é para isso que uma equipa é construída, mas quando lutamos contra outra, juntamos-nos todos com o mesmo objetivo e isso é muito mais poderoso, é realmente fantástico”, acrescentou o britânico da Mercedes.

Ao mesmo tempo que admite uma saída da F1, Lewis Hamilton elogia o seu atual companheiro de equipa, Valtteri Bottas. Em Baku, onde este fim de semana se disputa o Grande Prémio do Azerbaijão, O britânico disse que o finlandês merece ficar na Mercedes em 2018.

Valtteri obteve a sua primeira vitória no Grande Prémio da Rússia e no Canadá contribuiu para uma ‘dobradinha’ da Mercedes, ao terminar em segundo atrás de Hamilton.

“Na família Mercedes ele já ganhou o seu lugar a longo prazo. Penso que a equipa gosta de quem trabalha com ela. Ele está a fazer um grande trabalho, já ganhou uma corrida no seu primeiro ano com a equipa. Vai continuar a progredir e tem de ter uma oportunidade para isso”, defendeu o britânico.

Caso se confirme a saída de Hamilton da Mercedes, o seu lugar vai ser bastante cobiçado, já não tanto por Sebastian Vettel, que tem agora um carro vencedor na Ferrari, mas por pilotos como Fernando Alonso, que está descontente com a falta de competitividade e fiabilidade do McLaren-Honda.

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